Financial Derivatives, Hedge Accounting and Tax Aggressiveness in Brazil

AutorAntonio Lopo Martinez - José Enrique Teixeira Reinoso - Rafael Moreira Antonio - Rogiene Santos
CargoUniversity of Coimbra, Portugal - Fucape Business School, Brazil - University of Sao Paulo, Brazil - University of Sao Paulo, Brazil
Páginas19-39
19
This study investigated the relationship between the use of financial derivatives by non-financial corporations and tax
aggressiveness in Brazil. In research on the American market, evidence was identified that non-financial entity users of
financial derivatives were more tax aggressive. However, there is no reason to assume that this behavior is replicated in the
Brazilian market, since tax legislation does not offer the same economic incentives, i.e., since it imposes limits on the tax
deductibility of losses with these financial instruments, except in derivatives’ well-documented and proven use as a hedge
tool. To verify this point, companies were classified into users and non-users of first-generation financial derivatives, and
associated this classification with tax aggression metrics. The study focus was 384 non-financial companies listed on the
B3 in the period from 2005 to 2015. The results of regression analysis using a probit estimate have pointed, in a distinctly
different way than the American reality, that the most tax aggressive companies tend to use fewer financial derivatives.
Nevertheless, when the use of derivative instruments as a hedge was controlled, it was found that when a company adopts
hedge accounting, it is more likely it will be more tax aggressive. The result is presumably explained by the Brazilian tax
treatment that authorizes the deductibility of losses, regardless of earnings, when using the derivative as a hedge.
Keywords: Financial Derivatives, Tax Aggressiveness, Effective Tax Rate, Hedge accounting
Derivados financieros, contabilidad de coberturas y agresividad fiscal en Brasil
Este estudio investigó la relación entre el uso de derivados financieros por corporaciones no financieras y la agresividad
fiscal en Brasil. En la investigación sobre el mercado estadounidense, se identificó evidencia de que los usuarios de
derivados financieros de entidades no financieras eran más agresivos con los impuestos. Sin embargo, no hay razón para
suponer que este comportamiento se replique en el mercado brasileño, ya que la legislación fiscal no ofrece los mismos
incentivos económicos; es decir, impone límites a la deducibilidad fiscal de las pérdidas con estos instrumentos financie-
ros, excepto en el uso bien documentado y probado de los derivados como herramienta de cobertura. Para verificar este
punto, las empresas se clasificaron en usuarios y no usuarios de derivados financieros de primera generación, y se asoció
esta clasificación con métricas de agresión fiscal. El estudio se centró en 384 empresas no financieras que cotizaron en
el B3 en el período comprendido entre 2005 y 2015. Los resultados del análisis de regresión utilizando una estimación
probit han señalado, de una manera claramente diferente a la realidad estadounidense, que las empresas más agresivas
fiscalmente tienden a utilizar menos derivados financieros. Sin embargo, cuando se controlaba el uso de instrumentos
derivados como cobertura, se encontró que, cuando una empresa adopta la contabilidad de coberturas, es más probable
Financial Derivatives, Hedge Accounting and Tax
Aggressiveness in Brazil
Antonio Lopo Martinez, José Enrique Teixeira Reinoso,
Rafael Moreira Antonio, Rogiene Santos
University of Coimbra, Portugal
Fucape Business School, Brazil
University of Sao Paulo, Brazil
University of Sao Paulo, Brazil
https://doi.org/10.18800/contabilidad.202001.002 Contabilidad y Negocios (15) 29, 2020, pp. 19-39 / ISSN 1992-1896
BANCA Y FINANZAS
20 Contabilidad y Negocios (15) 29, 2020 / ISSN 1992-1896
Antonio Lopo MArtinez, José enrique teixeirA reinoso, rAfAeL MoreirA Antonio, rogiene sAntos
que sea más agresiva fiscalmente. El resultado se explica presumiblemente por el tratamiento fiscal brasileño que auto-
riza la deducibilidad de las pérdidas, independientemente de las ganancias, al utilizar el derivado como cobertura.
Palabras clave: derivados financieros, agresividad fiscal, tasa impositiva efectiva, contabilidad de cobertura
Derivativos Financeiros, Contabilidade de Cobertura e Agressividade Tributária no Brasil
Este estudo investigou a relação entre o uso de derivados financeiros por corporações não financeiras e a agressividade
tributária no Brasil. Na pesquisa sobre o mercado americano, identificou-se evidência de que os usuários de entidades
não financeiras de derivados financeiros eram mais fiscais agressivos. No entanto, não há razão para supor que esse com-
portamento seja replicado no mercado brasileiro, uma vez que a legislação tributária não oferece os mesmos incentivos
econômicos, ou seja, uma vez que impõe limites à dedutibilidade tributária das perdas com esses instrumentos financei-
ros, exceto no uso bem documentado e comprovado dos derivativos como uma ferramenta de hedge. Para verificar
esse ponto, as empresas foram classificadas em usuários e não usuários de derivados financeiros de primeira geração, e
associaram essa classificação com as métricas de agressão tributária. O foco do estudo foi 384 empresas não financeiras
listadas na B3 no período de 2005 a 2015. Os resultados da análise de regressão usando uma estimativa probit apon-
taram, de forma distintamente diferente do que a realidade americana, que as empresas mais agressivas fiscais tendem
a usar menos derivados financeiros.No entanto, quando o uso de instrumentos derivados como hedge foi controlado,
verificou-se que, quando uma empresa adota a contabilidade de hedge, é mais provável que ele será mais fiscal agressivo.
O resultado é, presumivelmente, explicado pelo tratamento tributário brasileiro que autoriza a dedutibilidade das per-
das, independentemente dos ganhos, quando se utiliza a derivada como hedge.
Palavras-chave: derivativos financeiros, agressividade tributária, taxa efetiva de imposto, contabilidade de hedge
1. Introduction
The derivative market currently stands out for reach-
ing a total amount in the trillions of dollars, which
in itself corresponds to the class of the most rel-
evant financial products in the world nowadays.
Two important traits of these products are high lever-
age and the great liquidity of their segments (Santos
& Silva, 2017).
The Brazilian market is, at this moment, a breeding
ground for using derivative instruments because they
can decrease the risk of a certain transaction, smooth
corporation operating results, as well as possibly
increase the entity’s own yield. On the other hand,
the inappropriate use of derivatives can also cause
immeasurable losses and even the the bankruptcy of
the company (Galdi, Lopes, & Lima, 2011).
Tax planning is a crucial instrument for expense
reduction and decision-making of the entity managers
(Hazan, 2004). That is, tax matters are considered by
the managers in most of their routine strategic deci-
sions (Klassen, Lisowsky & Devan, 2016). Therefore,
academic studies have struggled to clarify the deriva-
tive phenomenon in ligh of tax planning in the last
two decades, whatever the reason why non-financial
corporations use derivatives, whether due to hedge
risk, to reduce non-tax costs or other agency costs, or
as a sign of management quality, or, finally, to reduce
tax volatility (Zeng, 2014).
Financial derivatives are assets, in which their respec-
tive roles depend on other more basic variants, being
used as practice of avoidance and/or aggressive tax
planning. They are securities whose future value is

Para continuar leyendo

Solicita tu prueba

VLEX utiliza cookies de inicio de sesión para aportarte una mejor experiencia de navegación. Si haces click en 'Aceptar' o continúas navegando por esta web consideramos que aceptas nuestra política de cookies. ACEPTAR